quarta-feira, 26 de agosto de 2015


A HORTA DE NEMO

Na Baía de Noli, Ligúria (Itália), começou a experiência de cultivar salada no fundo do mar. No verão de 2013, foi a vez do manjericão.

Cultivar salada nas profundezas do mar não é mais um sonho. Usar soluções aquosas nutritivas em vez de solo, no interior de biosferas transparentes foi a experiência iniciada no verão de 2014 na Baía de Noli, região Ligúria, após o interesse demonstrado por algumas sociedades do Médio Oriente por esse tipo de atividade, tendo em conta os excelentes resultados já alcançados pelo cultivo de manjericão. A experiência com a planta herbácea tinha sido já realizada pela Mestel Safety, uma empresa do grupo Ocean Reef, que atua na área subaquática. As sementes colocadas em canteiros dispostas em duas biosferas transparentes colocadas a 100 metros da praia e 8 metros de profundidade, tinha dado origem a uma plantação exuberante.

SOLUÇÃO SUSTENTÁVEL
O projeto, na verdade, tinha atraído o interesse de uma grande empresa saudita que tinha comprado uma biosfera para tentar uma experiência semelhante no país natal: não com sementes de manjericão, mas para cultivar uma salada que os sauditas parecem adorar. O teste de hidroponia, ou seja, o cultivo longe da terra, é dirigida, em particular, para buscar uma solução economicamente viável. O transporte da terra para as culturas submarinas é caro, enquanto a produção de água potável a partir da dessalinização natural parece ser viável.
 
VOLUME DA ESTRUTURA DE 2 MIL LITROS
O gerente explicou como a estrutura utilizada para o cultivo de manjericão é definitivamente maior, com um volume interno de cerca de 2 mil litros, o que permite que três pessoas trabalhem. Em três sementeiras foram plantadas as sementes de três tipologias de salada e um tipo de manjericão. O plantio ocorreu em 25 de julho e os rebentos de salada já são visíveis.

Disponível em: http://www.italia43.com.br/foodwine/17410/a-horta-de-nemo/

Comentário: Muito bacana. Parecem aqueles sistemas fechados que montamos em experimentos pedagógicos.  A criatividade do ser humano parece não ter limites (Ronaldo Guimarães Costa).